O Deus que fala infalivelmente. A doutrina da infalibilidade bíblica repousa em última análise no caráter de Deus. Afirmamos a infalibilidade bíblica porque o Deus a quem a Bíblia revela não pode agir senão infalivelmente, e de igual modo porque a Bíblia na qual Deus é revelado afirma que ele fala somente infalivelmente.
Ademais, se Deus é soberano no domínio ontológico, segue-se que sua supremacia depende do fato de que seja soberano também no domínio epistemológico. Os homens negam a infalibilidade bíblica não por motivos intelectuais, mas éticos? afinal, eles estão em guerra contra Deus.
Os incrédulos transgressores do pacto não negam a infalibilidade bíblica porque julgam difícil reconciliá-la com a “razão” ou com as descobertas do mundo moderno; antes, negam a infalibilidade bíblica por causa de sua rebeldia.
Da mesma forma, nós, os cristãos cumpridores do pacto, não afirmamos a infalibilidade bíblica porque somos capazes de demonstrar que a Bíblia se conforma pormenorizadamente aos cânones da ciência moderna; pelo contrário, afirmamos a infalibilidade bíblica, pois o Deus do universo não fala senão infalivelmente.
Esta obra essencial de Rousas John Rushdoony e de P. Andrew Sandlin explora as implicações da infalibilidade e da interpretação bíblica a partir de uma perspectiva distintamente proposicional. Os autores estão convencidos de que, somente mediante uma recuperação da fé numa Bíblia infalível e por meio da obediência a cada um dos seus mandamentos, os cristãos podem ter a esperança de vitória sobre os males na igreja e na cultura de hoje.
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