quinta-feira, 5 de março de 2020

Teonomia, os Símbolos de Westminster e a vida cristã

Em uma nota, em seu debate sobre Teonomia, Greg Bahnsen afirma:



“De acordo com o ponto de vista dos teonomistas, na verdade não há necessidade para um rótulo novo ou distintivo, visto que a posição aceita é basicamente a de Calvino (v. os sermões dele sobre Deuteronômio), das confissões reformadas (e.g., a Confissão de Fé de Westminster, caps. 19, 20 e 23, e a exposição dos Dez Mandamentos no Catecismo Maior) e dos puritanos da Nova Inglaterra (v. JCR 5 [Inverno 1978-79]). Até mesmo um oponente tão hostil quanto Meredith Kline admite que a perspectiva teonômica era a da Confissão de Fé de Westminster (v. o seu artigo resenha em WTJ [Oct. 1978], p. 173- 4).”

[...] os cristãos que defendem o que passou a ser chamado de ponto de vista “teonômico” (ou “reconstrucionista”) rejeitam as forças sociais do secularismo que muitas vezes formam a concepção de uma boa sociedade na nossa cultura. O programa e os padrões políticos do cristão não precisam ser ditados por eruditos não-regenerados que querem isolar os valores religiosos (e conseqüentemente a influência de Jesus Cristo como registrada na Bíblia) do processo decisório daqueles que dirigem a política. Os teonomistas igualmente repudiam a dicotomia “sagrado/secular’ da vida que é o resultado de algumas concepções extra-bíblicas e sistemáticas da autoridade bíblica que recentemente têm influenciado a comunidade reformada1 — concepções que têm sugerido que os padrões morais atuais para a nossa ordem política não podem ser extraídos do que a Palavra de Deus diz diretamente sobre a sociedade e o governo civil. Esses pontos de vista acarretam uma restrição perigosa do escopo da verdade e da autoridade bíblicas que não é teologicamente permissível (Dt 4.2; SI 119.160; Is 40.8; 45.19; Mt 5.18,19; Jo17.17).

Nós, teonomistas, admoestamos as pessoas a não se conformarem com este mundo, mas a serem transformadas pela renovação e reconciliação da obra de Jesus Cristo para experimentarem a vontade boa, aceitável e perfeita de Deus nas suas vidas (Rm 12.1,2; 2Co 5.20,21). Nós as desafiamos a serem libertas da escuridão para virem ao Reino do Filho de Deus, que foi ressurreto dos mortos para ter a preeminência em todas as coisas (Cl 1.13-18). Precisamos fazer o que Paulo diz: “Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” (2Co 10.5), em quem “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Cl 2.3). Por isso, encorajamos os crentes a serem santos em todas os aspectos da vida (1Pe 1.15) e a fazerem tudo que fazem para a glória de Deus (1Co 10.31). Fazer isso exige concordância com a palavra escrita de Deus, visto que a nossa fé não está baseada em sabedoria humana, mas na obra e no ensino do Espírito Santo de Deus (1Co 2.5,13; v. Nm 15.39; Jr 23.16; 1Ts 2.13). Esse ensino, registrado de forma infalível em toda a Escritura do Antigo e do Novo Testamento, é poderoso para nos capacitar para toda a boa obra (2Tm 3.16,17), incluindo o trabalho na vida pública e comunitária.

Fonte: Monergismo - Fonte via: 
http://mcapologetico.blogspot.com/2011/01/teonomia-os-simbolos-de-westiminster-e.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário