Ao descrever o pós-milenismo, deveria ser observado em primeiro lugar
que há uma grande área de concordância entre pré-milenistas, amilenistas e
pós-milenistas clássicos.
Todos os cristãos deveriam concordar que a igreja, chamada “a Noiva” e
“a Nova Jerusalém” em Apocalipse 20, existe tanto no céu como na terra antes da
Segunda Vinda. Deveríamos concordar que Apocalipse 20 descreve o ataque final
das forças de Satanás contra Cristo e a igreja no fim da história. Todos os
cristãos deveriam concordar que Cristo retornará em forma corporal no fim da
história para julgar os vivos e os mortos.
Deveríamos concordar que os eventos que devem preceder a Segunda de
Jesus são os seguintes:
1. A difusão universal do Evangelho ocorrerá na história resultando na
salvação de muitas almas – ou, como nosso Senhor expressa, o “ajuntamento dos
seus eleitos” (Mt 24.31). Esse é o chamado e propósito primário da Igreja –
“fazer discípulos de todas as nações” (Mt 28.18,19).
2. Com a expansão do Evangelho e a influência de homens e mulheres de
Deus santificados na sociedade, longos períodos de paz e bênção econômica nas
nações cristãs resultarão na propagação adicional do Evangelho em áreas não
convertidas da Terra. Deveria ser observado que o ponto onde os pós-milenistas
diferem de seus irmãos amilenistas e pré-milenistas: a visão do Reino de Deus
como sempre se expandindo e da Igreja como o grande motor para aumentar as
bênçãos, a paz e a prosperidade nas nações da Terra.
3. A conversão dos judeus étnicos deve ser nacional. Assim como a
rejeição deles foi nacional, embora um remanescente tinha sido salvo; assim a
conversão deles será nacional, embora alguns possam permanecer endurecidos
(Romanos 11:25,26; Atos 28.25-29).
4. Após a Grande Comissão ser cumprida, haverá uma apostasia ou deserção
geral, que ocorrerá por um breve tempo antes da Segunda Vinda do Senhor (Ap
20.7-9).
Deveríamos concordar que os seguintes eventos na Segunda Vinda de Jesus
Cristo ocorrerão mais ou menos simultaneamente no fim da história.
1. A ressurreição dos mortos, justos e ímpios.
2. O julgamento final.
3. O fim do mundo.
4. A consumação do reino de Cristo.
O que acabei de esboçar aqui é chamado “doutrina comum da igreja”, pois
tem sido a ideia prevalecente entre todos os cristãos durante quase 2000 anos.
De fato, nos primeiros séculos da história da igreja a doutrina comum nem
sequer tinha um nome. Não havia nenhuma diferenciação elaborada das teorias
milenaristas tais como temos hoje. Tratava-se simplesmente da declaração ampla
de fé do Credo dos Apóstolos, do Credo Niceno e dos ensinos dos pais da igreja:
que Cristo virá novamente para julgar os vivos e os mortos, quando haverá uma
ressurreição final de todas as almas que já viveram no planeta terra.
Mas para evitar uma digressão adicional, retornarei a uma exposição
plena do que significa o “reinado de mil anos de Cristo” de Apocalipse 20, a
partir de uma perspectiva pós-milenista, em outro artigo.
Fonte: www.forerunner.com
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – 07 de janeiro de 2012
Jay Rogers é editor do excelente sítio de teologia
reformada The Forerunner.
ICET - Instituto de Cultura e Educação Teonomista
E-mail: culturateonomista@gmail.com
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