domingo, 1 de março de 2020

Pós-Milenismo Reconsiderado by Jay Rogers


Ao descrever o pós-milenismo, deveria ser observado em primeiro lugar que há uma grande área de concordância entre pré-milenistas, amilenistas e pós-milenistas clássicos.
Todos os cristãos deveriam concordar que a igreja, chamada “a Noiva” e “a Nova Jerusalém” em Apocalipse 20, existe tanto no céu como na terra antes da Segunda Vinda. Deveríamos concordar que Apocalipse 20 descreve o ataque final das forças de Satanás contra Cristo e a igreja no fim da história. Todos os cristãos deveriam concordar que Cristo retornará em forma corporal no fim da história para julgar os vivos e os mortos.
Deveríamos concordar que os eventos que devem preceder a Segunda de Jesus são os seguintes:
1. A difusão universal do Evangelho ocorrerá na história resultando na salvação de muitas almas – ou, como nosso Senhor expressa, o “ajuntamento dos seus eleitos” (Mt 24.31). Esse é o chamado e propósito primário da Igreja – “fazer discípulos de todas as nações” (Mt 28.18,19).
2. Com a expansão do Evangelho e a influência de homens e mulheres de Deus santificados na sociedade, longos períodos de paz e bênção econômica nas nações cristãs resultarão na propagação adicional do Evangelho em áreas não convertidas da Terra. Deveria ser observado que o ponto onde os pós-milenistas diferem de seus irmãos amilenistas e pré-milenistas: a visão do Reino de Deus como sempre se expandindo e da Igreja como o grande motor para aumentar as bênçãos, a paz e a prosperidade nas nações da Terra.
3. A conversão dos judeus étnicos deve ser nacional. Assim como a rejeição deles foi nacional, embora um remanescente tinha sido salvo; assim a conversão deles será nacional, embora alguns possam permanecer endurecidos (Romanos 11:25,26; Atos 28.25-29).
4. Após a Grande Comissão ser cumprida, haverá uma apostasia ou deserção geral, que ocorrerá por um breve tempo antes da Segunda Vinda do Senhor (Ap 20.7-9).
Deveríamos concordar que os seguintes eventos na Segunda Vinda de Jesus Cristo ocorrerão mais ou menos simultaneamente no fim da história.
1. A ressurreição dos mortos, justos e ímpios.
2. O julgamento final.
3. O fim do mundo.
4. A consumação do reino de Cristo.
O que acabei de esboçar aqui é chamado “doutrina comum da igreja”, pois tem sido a ideia prevalecente entre todos os cristãos durante quase 2000 anos. De fato, nos primeiros séculos da história da igreja a doutrina comum nem sequer tinha um nome. Não havia nenhuma diferenciação elaborada das teorias milenaristas tais como temos hoje. Tratava-se simplesmente da declaração ampla de fé do Credo dos Apóstolos, do Credo Niceno e dos ensinos dos pais da igreja: que Cristo virá novamente para julgar os vivos e os mortos, quando haverá uma ressurreição final de todas as almas que já viveram no planeta terra.
Mas para evitar uma digressão adicional, retornarei a uma exposição plena do que significa o “reinado de mil anos de Cristo” de Apocalipse 20, a partir de uma perspectiva pós-milenista, em outro artigo.


Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – 07 de janeiro de 2012

Jay Rogers é editor do excelente sítio de teologia reformada The Forerunner.


ICET - Instituto de Cultura e Educação Teonomista


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"Dominionismo" e o Retorno à "Escravidão"


Críticos do “Dominionismo” estão alegando que os adeptos desse sistema de crença vagamente definido querem reinstituir a escravidão. Pode isso ser verdade? A escravidão praticada nos Estados Unidos antes de 1860 era o “rapto humano”, melhor definido como “sequestro”. Negros africanos do ocidente eram sequestrados, frequentemente por outros negros africanos ocidentais, colocados em navios, trazidos para o nosso litoral, vendidos em leilões, e finalmente colocados em trabalho forçado [1]. Em termos bíblicos, isso era errado. Manter que essa forma deveria ser reinstituída hoje em nome da “lei bíblica” é patentemente absurdo.
Muitos dos primeiros colonizadores da América pagaram para deixar de ser servos por contrato [indentured servants]. Um ladrão que fosse incapaz de fazer restituição poderia ser vendido em servidão por seu furto (Êx 22.3b). Mesmo após a abolição da escravatura, a servidão por contrato foi mantida pela Constituição como uma forma legítima de castigo: “Não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito à sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição por um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado” (Emenda XIII, Sec. 1). Essa forma de “escravidão”, termo nunca usado na Bíblia [2], é uma alternativa melhor do que punir alguém na prisão, custando aos contribuintes uma grande quantia de dinheiro, e tornando um ladrão num ladrão melhor, mais degradado, à medida que fica trancafiado numa jaula como um animal.
A escravidão como praticada nos Estados Unidos não pode ser apoiada mediante um apelo à Bíblia: “E quem raptar um homem, e o vender, ou for achado na sua mão, certamente será morto”. Não existe nenhuma indicação de que Êxodo 21.16 se refira apenas aos israelitas. Se assim fosse, então o versículo 12 também se aplicaria somente aos israelitas, visto que sua linguagem é similar àquela do versículo 16:
“Quem ferir um homem, de modo que este morra, certamente será morto.” (21.12)
“E quem raptar um homem, e o vender, ou for achado na sua mão, certamente será morto.” (21.16)
James B. Jordan oferece um bom resumo das questões envolvidas: “A Bíblia castiga todos os que roubam homens com a pena de morte obrigatória. Em Deuteronômio 24.7, o sequestro dos membros da aliança é particularmente proibido, mas em Êxodo 21.16, o roubo de todos e qualquer homem é proibido. Pode-se sustentar que se lemos o v. 16 no contexto do v. 2, então somente os hebreus são protegidos e vingados por essa lei. Contudo, o texto diz simplesmente ‘homem’, e não existe nenhuma indicação no contexto imediato (v. 12, 14) de que ‘homem’ se restringe aos membros do pacto”. [3]
Sabemos que, no Novo Testamento, Paulo condena os traficantes de escravos (sequestradores) em 1 Timóteo 1.10. O livro de Apocalipse considera aqueles que comercializam “corpos e almas de homens” como sendo imorais e destinados ao juízo (18.13). Em nenhum lugar o Novo Testamento apoia o tráfico de escravos. A carta de Paulo a Filemon não sustenta a noção de que o Novo Testamento tolera a escravidão clássica. Onésimo era provavelmente um servo que tinha uma dívida para com Filemon. Paulo encoraja que o Onésimo fujão retorne a Filemon e encoraja que Filemon liberte Onésimo após a sua chegada. Paulo diz a Filemon que promete pagar se Onésimo “te deve alguma coisa”. (Fl 18). A menção de uma dívida por Paulo parece indicar que Onésimo era um servo por contrato. [4]
Charles Colson aplicou ao sistema judicial de hoje os princípios da lei do Antigo Testamento com respeito à restituição e aos crimes contra propriedade:
Recentemente falei diante do Parlamento do Texas… Disse-lhes que a única resposta para o problema do crime é tirar criminosos não violentos das nossas prisões e fazê-los pagar suas vítimas com restituição. É assim que podemos resolver o problema da superlotação nas prisões.
O incrível é que depois eles [os parlamentares] vieram até mim, um após o outro, e disseram coisas como: “Essa é uma ideia tremenda. Por que ninguém pensou nisso?”. Tive o privilégio de dizer-lhes: “Leia Êxodo 22. Isso é apenas o que Deus disse a Moisés no Monte Sinai há milhares de anos”. [5]
Os “Dominionistas” creem que forçar alguém a pagar uma restituição é uma forma melhor de lidar com crimes contra a propriedade do que trancafiar o ladrão numa jaula por um tempo determinado.
Notas:

[1] Peter Hammond, Slavery, Terrorism, and Islam: The Historical Roots and Contemporary Threat (Cape Town, South Africa: Christian Liberty Books, 2005).
[2] As palavras “escravidão” e “escravo” não aparecem na King James Version. A palavra “escravo” aparece em Jeremias 2.14, mas não no texto hebraico: “Acaso é Israel um servo? É ele um escravo nascido em casa? Porque, pois, veio a ser presa?”. Note que escravo está em itálico. Isso significa que a palavra não aparece no hebraico e foi adicionada pelos tradutores.
[3] James B. Jordan, The Law and the Covenant: An Exposition of Exodus 21–23 (Tyler, TX: Institute for Christian Economics, 1984), 104.
[4] Veja Brian J. Dodd, The Problem with Paul (Downers Grove, IL: InterVaristy Press, 1996), 81–110.
[5] Charles Colson, “The Kingdom of God and Human Kingdoms,” James M. Boice, ed. Transforming Our World: A Call to Action (Portland, OR: Multnomah, 1988), pp. 154-55.

Fonte: http://americanvision.org/1655/dominionism-return-slavery/

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – abril/2011

Gary DeMar cresceu nos subúrbios de Pittsburgh, Pensilvânia. Ele é graduado no Western Michigan University (1973) e recebeu seu M.Div. do Reformed Theological Seminary em1979. DeMar tem vivido na área de Atlanta desde 1979 com sua esposa Carol. Eles têm dois filhos já grandes. Gary e Carol são membros da Midway


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Sexualidade Moderna E Sanidade Religiosa Pelo Dr. Greg Bahnsen By Editora Monergismo


12 de maio de 2018 AD
Penpoint II:3 (Junho de 1991) Covenant Media Foundation, 800/553-3938

A ética sexual que tem sido defendida recentemente por comitês em duas grandes denominações protestantes faz com que nos perguntemos se existe alguma sanidade na religião por perto.

Há mais de cinco milhões e meio de membros na Igreja Episcopal e na Igreja Presbiteriana (EUA) juntos. Neste mês, os comitês de estudo dessas importante denominações recomendam a suas respectivas assembleias a ordenação de homossexuais ativos ao ministério.

Isto é insanidade religiosa. A igreja cristã é construída sobre a palavra de Cristo e dos apóstolos, conforme se encontra registrado nas Escrituras. Afastar-se dessa palavra para uma perspectiva “moderna” é, antes de mais nada, afastar-se da lógica da religião cristã.

Quando a igreja começa a parecer e a soar como o mundo, não há razão convincente para sua existência continuada. Sem uma perspectiva ou estilo de vida distinto, a igreja poderia também fechar suas portas, fundir-se com o mundo e desaparecer completamente.

Paulo implorou aos cristãos que não se conformassem com este mundo, mas se transformassem pela renovação de suas mentes (Romanos 12:2). Ele poderia perguntar retoricamente: “Que comunhão tem justiça e injustiça?“O Deus vivo, verdadeiro e santo habita entre nós, e assim Paulo – como Jeremias – chamou o povo de Deus para “ser separado” do mundo impuro (2 Coríntios 6:14-18).

E deve haver pouca dúvida sobre a distinta ética sexual da Bíblia. Paulo condenou a natureza vil da homossexualidade em Romanos 1:24-27, vendo-a como uma expressão dos corações escurecidos, mentes tolas e idolatria religiosa dos incrédulos. Ele insistiu: “Não seja enganado! ”Homossexuais não arrependidos “não herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6:9-10).

No entanto, esse mesmo engano, essa mesma expressão de um coração religiosamente escurecido, pode ser considerado pelos comitês de estudo de duas denominações cristãs como sem problemas para a ordenação!

Da mesma forma, o apóstolo Paulo declarou que “não é permitido” que as mulheres tenham autoridade de ensinar sobre os homens na igreja (1 Coríntios 14:33-35; 1 Timóteo 2:11-12). Paulo disse que se alguém pensasse em si mesmo como espiritual, ele deveria reconhecer que o que Paulo escreveu foi o mandamento do Senhor. “Mas, se alguém é ignorante, ignore-o” (1 Coríntios 14: 37-38).
Apesar dessas palavras, a Igreja Presbiteriana (EUA) planeja adotar um credo curto em seu livro autorizado de confissões, que eleva a ordenação de mulheres a um princípio doutrinário da igreja. Insanidade religiosa.

Mas tem mais. Antigamente, era de se esperar que a igreja, acima de tudo, convocasse os jovens a exercerem autocontrole sexual – contrariamente à atração da cultura à sua volta – e a abster-se de relações pré-matrimoniais. Paulo exortou os crentes: “Fugi da fornicação …. Tu foste comprado por preço, assim glorifica a Deus no teu corpo” (1 Coríntios 6:18, 20). A alternativa dada por Deus à fornicação é o casamento (7:2).

Mas a nova ética sexual do comitê de estudo presbiteriano vê essa noção como tradicional e antiquada. O sexo antes do casamento pode ser aceito, afirma, se “a relação é responsável, a dinâmica genuinamente mútua e o amor cheio de carinho prazeroso”. É improvável que a denominação esteja pronta para adotar tal relatório (ainda). Mas não há mais senso ético, nem sanidade religiosa, quando um comitê da igreja pode dizer algo tão fora da Bíblia e esperar ser seriamente considerado.
Há uma lição sensata aqui. O desvio da autoridade da palavra de Deus não é estritamente um erro acadêmico e teológico. Tem consequências graves, práticas – seja na vida da igreja ou na vida do cristão individual. Há muito tempo, a Igreja Presbiteriana (EUA) desistiu de uma visão elevada da inspiração e inerrância bíblica. Deixou uma visão elevada da divindade de Cristo e da necessidade de Sua obra expiatória. Agora, em nossa geração, está prestes a desistir de uma alta visão da pureza sexual.

O profeta Jeremias declarou a mensagem de julgamento de Deus aos judeus que romperam o pacto de sua época. A acusação de Deus foi que “a palavra de Jeová se tornou para eles um opróbrio; eles não se deleitam” (6:10). E como resultado, eles não sabiam mais o que era ter vergonha moral. “Eles estavam envergonhados quando cometeram abominação? Não, eles não estavam de todo envergonhados, e nem podiam enrubescer”(v. 15).

Nossas igrejas devem se tornar diligentes para honrar, estudar e obedecer à palavra de Deus. Se não o fizerem, não é impossível, em última instância, perder a capacidade de até corar com a imoralidade sexual. Quando começamos a comprometer as características fundamentais de nossa fé, começamos a perder nossa razão de existir como igreja – e acabamos perdendo a sanidade em nossa religião.


Fonte: http://monergismo.com/novo/teologia/sexualidade-moderna-e-sanidade-religiosa-pelo-dr-greg-bahnsen/

ICET - Instituto de Cultura e Educação Teonomista

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